Inteligência emocional: entender os seus sentimentos
Em uma sociedade altamente conectada onde as relações são ainda mais fluídas, nossas emoções encontram certos desafios. Desse modo o conceito de inteligência emocional surgiu com a intenção de decifrar as emoções humanas. Neste sentido, esse artigo desmistificará o conceito de inteligência emocional, para que serve e como utilizá-la no nosso dia a dia.
Ademais da sociedade se desenvolver no sentido das relações corporativas. Também e em muitos casos, virtuais, saber entender os seus sentimentos acaba se tornando uma questão de sobrevivência. Ou seja, as pessoas mais autênticas e que entendem quem são possuem uma certa vantagem. Isso porque no final das contas saber conhecer seus próprios sentimentos, nos auxilia na hora de tomar decisões.
O que é a inteligência emocional?
Ao mesmo tempo que a sociedade moderna se desenvolve em direção as relações passageiras e sem um real engajamento, nasce uma contracorrente que anseia pela liberdade e o autoconhecimento. Nesse sentido a inteligência emocional serve como uma verdadeira guia para poder se desvincular desse fenômeno social.
Por definição teórica, a inteligência emocional consiste na autoanálise dos seus próprios sentimentos. Em outras palavras, ela configura a ideia da razão que interatua com os nossos sentimentos, independente de quão primitivos eles possam ser.
Qual a finalidade da inteligência emocional?
Da mesma forma que as nossas funções cognitivas nos permite entender o mundo tal como ele é, a inteligência emocional nos ensina a nos entender. Em outras palavras, saber identificar a origem de um sentimento negativo para a nossa saúde e o nosso estado de bem-estar, servirá como uma ferramenta para modificar atitudes ou um estilo de vida prejudicial.
Como um exemplo disso, a ela serve para saber dizer não a relacionamentos tóxicos e para saber decidir em ir a um evento ou não. Cada indivíduo experimenta a vida de maneira única e por essa razão cada desenvolve padrões únicos que são positivos para a nossa saúde, como também negativos. Portanto essa ferramenta nos permite identificar os gatilhos que iniciam sentimentos desagradáveis e saber identificá-los faz parte de uma das finalidades da inteligência emocional.
Não existe uma resposta para tudo
Ainda assim, mesmo que entendamos como funcionamos e poque agimos de certa maneira em determinados momentos, a inteligência emocional consiste em uma ferramenta. Ou seja, ela não resolverá todos os nossos problemas em uma passe de mágica, embora seja uma excelente maneira de começar a se entender melhor.
Portanto, a ideia de que ser inteligente emocionalmente significa nunca experimentar os sentimentos negativos está equivocada. Ainda que saibamos nos mover em ambientes propícios para o nosso desenvolvimento como indivíduos conscientes, sentir mau humor, tristeza e ansiedade fazem parte da nossa natureza humana. Entretanto, saber o que fazer com eles e de certa forma aprender a se nutrir de tais sentimentos consiste em uma habilidade sofisticada da nossa inteligência emocional.
Como surgiu o conceito de inteligência emocional?
Na década de 80 o psicólogo estadunidense Daniel Goleman, foi surpreendido com o efeito devastador das crises emocionais e como elas podem ser cruciais. Isso porque pode perceber que os testes de coeficiente intelectual não ajudavam a entender o desempenho entre as pessoas com um incrível currículo e outras.
Portanto, ele estudou esse fenômeno e escreveu um livro intitulado Emotional Intelligence no qual determina o conceito de inteligência emocional. Dessa forma, no livro ele aponta que o autocontrole, o entusiasmo, a empatia, a perseverança e a capacidade se automotivar são mais determinantes que simplesmente grandes capacidades cognitivas.